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Atitudes que sabotam a perda de peso


É hora de detectar as ciladas que impedem o emagrecimento para finalmente entrar em forma com saúde


  

Elas estão na bancada da cozinha, na mesa do escritório e dentro da sua cabeça. O pior: como em geral não são diretamente relacionadas ao ganho de peso, essas carapuças sabotam os esforços para emagrecer ano após ano.


1. “É só se matar por uns meses”



Há dois deslizes por trás desse raciocínio, bastante difundido..

Em primeiro lugar, regimes restritivos demasiados ou treinos muito pesados são difíceis de adotar. “Depois tem o seguinte: a incorporação de hábitos equilibrados não deve ser vista como algo passageiro”, afirma o profissional de educação física Antonio Herbert Lancha Jr., autor do livro O Fim das Dietas (Ed. Abril). “Do contrário, a pessoa pode até emagrecer, mas voltará a engordar assim que restabelecer o padrão antigo.”


2. Não planear



O expert em comportamento alimentar Brian Wansink costuma perguntar aos clientes e voluntários de pesquisa quantas decisões sobre comida acham que tomam por dia. “Eles respondem entre 20 e 25. Mas, na verdade, fazem em torno de 200, a maioria inconscientemente”, ressalta o cientista, diretor do Food and Brand Lab, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Ao firmar um objetivo, projete as escolhas que levarão ao seu cumprimento. Exemplo: se quer ter frutas em casa, você precisa arranjar tempo para idas ao mercado.


3. Promessas irrealistas



“Na luta contra a obesidade, motivação é fundamental”, sentencia o psiquiatra Adriano Segal, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Para mantê-la em alta, busque alvos possíveis de serem atingidos sem tanto sofrimento. “A escolha deve vir do indivíduo, não do profissional”, lembra Cynthia Antonaccio, nutricionista da Equilibrium Consultoria e uma das autoras do livro Nutrição Comportamental (Ed. Manole).


Como traçar metas


É importante que elas sejam…


…Específicas


Em vez de “comer melhor”, que tal “ controlar-se nos fritos”?


…Mensuráveis


Você pode determinar que vai engolir, no máximo, uma porção de batata frita por semana.


…Alcançáveis


Será que eu aguento comer só uma porção? Talvez duas seja mais factível.


…Relevantes


É pelas frituras que quer começar? Siga as suas prioridades.


…Ultrapassáveis


Ao cumprir um objetivo, não fique parado. Suba um degrau.


4. Agenda Desorganizada


Deixar para comprar vegetais só “quando der tempo” culmina em uma despensa cheia de biscoitos e macarrão instantâneo. Sim, nossa programação diária está lotada de afazeres, porém dois verbos ajudam a encontrar espaço para atitudes emagrecedoras: priorizar e organizar. Pense na ida à feira ou no exercício físico como tarefas relevantes e delineie sua rotina para ver onde encaixá-las. Quem sabe você não nota que só de abdicar das mídias sociais em um momento do dia já ganha tempo para cuidar do corpo.


5. Cozinha vazia


Em seu livro Slim by Design (sem versão em português), Brian Wansink conta o caso de uma jornalista que recorreu a seus serviços para vencer a disputa com a balança. Quando disse que daria uma olhada na cozinha dela, ouviu como resposta: “Esse cômodo não é o problema, porque está sempre vazio”. Mas aí é que mora o engano. “Se o frigorífico fica vazio, as pessoas pedem pizza ou hambúrguer, mesmo quando querem somente um snack”, nota Wansink. Agora, não pense que sua casa está proibida de ter quaisquer resquícios de guloseimas. O ideal é que a maior parte dos alimentos seja leve. Contudo, há espaço para pequenas indulgências.


Como armazenar


Acredite se quiser: a probabilidade de abocanhar o primeiro item que enxerga no armário é cinco vezes maior do que o de ingerir o quinto. Mas dá para usar isso a seu favor. Encha as prateleiras mais visíveis de verduras e guarde os doces no fundo de uma gaveta. É impressionante como os olhos definem nossos comportamentos.


6. Ambiente caótico


Louça suja no lavatório, restos na bancada, gavetas abertas… A descrição desse cenário é familiar para si? Então atenção! Em uma pesquisa da Universidade de New South Wales, na Austrália, 108 mulheres foram deixadas em uma cozinha desarrumada e outra impecável – ambas continham frascos com cookies, bolachas e cenouras. Após dez minutos, as participantes largadas na cozinha desarrumada consumiram 53 calorias a mais em cookies.


7. Comer com os amigos


Vamos aos fatos: de acordo com um trabalho da Universidade Cornell, homens enchem mais a barriga (30% a mais, para ser exato) quando se alimentam em grupo. Nas mulheres, a sensação de serem observadas provoca o efeito oposto. Não é que, a partir de agora, os marmanjos só devem fazer suas refeições em uma sala isolada. O recado é não competir para ver quem se empanturra mais, e sim aproveitar a presença dos colegas para pôr a conversa em dia e dar garfadas com calma.


8. Refrigerante à mostra


Mais de 200 residências na cidade de Syracuse, nos Estados Unidos, foram fotografadas antes de Wansink e sua equipe chegarem à seguinte constatação: mulheres que convivem em uma cozinha com uma garrafa de refrigerante na bancada são, em média, 11 quilos mais rechonchudas em comparação com vizinhas livres dessa tentação. Já as que deixavam um taça de frutas no mesmo sitio eram 5 quilos mais magras. Entendeu o recado?


9. Travessas na mesa


Nunca subestime o que alguns metros de distância da fonte de comida fazem em prol da cintura. “A necessidade de se levantar e caminhar até a beira do fogão nos ajuda a pensar se realmente queremos mais, em vez de pegar outra colherada no piloto automático”, esclarece a nutricionista Cynthia Antonaccio. Experimentos americanos mostram que a tática reduz em cerca de 20% a ingestão alimentar. Não é pouca coisa.


10. Lugar barulhento


Na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, 60 famílias foram gravadas durante uma refeição. Metade ficou a ouvir o ruído de um aspirador entre uma garfada e outra. O resultado de tamanho martírio? Os pais abusaram dos cookies, refrigerantes e inclusive das cenouras, um sinal de distração ao extremo. Curiosamente, a barulheira não influenciou os hábitos das crianças, mas os cientistas perceberam que elas receberam menos atenção dos adultos.


11. Guloseima no trabalho


Uma câmera escondida e frascos de doces. Foram esses os materiais necessários para um curioso experimento mencionado no livro Slim by Design. Durante dias, empregados de um escritório foram filmados. Em dado momento, o recipiente com doces era largado ao alcance do funcionário. Em outro, aparecia em uma mesa a 2 metros de distância ou ficava escondido numa gaveta. E não é que esses 200 centímetros acarretaram um consumo de 125 calorias a menos?! Ah, a preguiça…


12. Culpa por não limpar o prato


Desde pequenos, aprendemos a não deixar nem um grão de arroz no prato. É claro que o desperdício merece ser combatido em diversas esferas da sociedade, só que encher o próprio estômago não vai resolver a fome mundial. Se não dá para reduzir a quantidade desde o princípio – ou se colocou a mais-, guarde os restos para depois ou os ofereça a terceiros. E se livre de julgamentos que impedem o emagrecimento.


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13. Rejeitar o que adora


Em O Fim das Dietas, as indulgências são batizadas de “ilhas” – após remar por um tempo em busca do corpo desejado, você relaxa e ganha fôlego para a sequência da jornada. Acredite: permitir-se sair da rotina de vez em quando e, por exemplo, saborear o seu gelado favorito não só pode como deve integrar no seu projeto de entrar em forma. O salto de “gato” é planear essas fugas para que não virem regra. “O problema é quando há mais ilhas do que mar”.

Por isso, planeei bem e mantenha o foco.

 
 
 

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